segunda-feira, 9 de novembro de 2020

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terça-feira, 15 de setembro de 2020

Ciências da mente: tão necessário quanto respirar.

A psicoterapia é uma aliada para quem busca melhorar aspectos emocionais. Através dela, é possível conhecer melhores maneiras de lidar com situações e com particularidades da vida pessoal, familiar ou profissional. 😉
A técnica permite um maior entendimento das questões da vida!
O paciente e o psicólogo juntos trabalharão para identificar e mudar padrões de pensamento e comportamento. E isso em um ambiente de apoio que permite conversar abertamente com o profissional que é objetivo, neutro e não tem julgamentos. Um ambiente totalmente seguro.

 

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

 

OS CURSOS OFERECIDOS POR NOSSA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SÃO CURSOS BÁSICOS E INTRODUTÓRIOS, QUE TÊM POR OBJETIVO ENSINAR AO ALUNO SOMENTE O CONTEÚDO TEÓRICO SOBRE O ASSUNTO, ATRAVÉS DE APOSTILAS.
SENDO ASSIM, NÃO NOS RESPONSABILIZAMOS E NÃO GARANTIMOS O DESEMPENHO DO ALUNO NA PRÁTICA, POIS A EXECUÇÃO DA PARTE PRÁTICA SOBRE TUDO O QUE O ALUNO APRENDEU ESTUDANDO A TEORIA DURANTE O CURSO, DEPENDERÁ DA HABILIDADE, COMPETÊNCIA E APTIDÃO DE CADA ALUNO.

CURSOS: IDIOMAS

CURSOS GRÁTIS ONLINE


terça-feira, 1 de setembro de 2020


 

INDISCIPLINA E AGRESSIVIDADE: PREVENÇÃO E INTERVENÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR


RESUMO

            Entramos no século XXI com muitas mudanças na educação. A facilidade de acesso de nossos educadores às idéias e teorias desenvolvidas por pesquisadores e escritores muito tem contribuído para o desenvolvimento da qualidade da educação no Brasil. Mas, ao mesmo tempo em que a escola desenvolve-se, ela, juntamente com a família parece perder o poder e o espaço que outrora tiveram na formação do indivíduo, pois as crianças começaram a entrar mais cedo na escola, fato que pode favorecê-las (quando a criança é bem acompanhada pelos pais) ou prejudicá-las (quando os pais por deixá-la durante muito tempo na escola geram na mesma, um sentimento de descaso em relação ao seu desenvolvimento). Defende-se nesse trabalho, como resultado duma pesquisa bibliográfica a influência da indisciplina e agressividade na escola no comportamento de crianças e adolescentes, pois não existe aprendizagem de qualidade em um ambiente de indisciplina e agressividade. Faz-se necessário buscar novos caminhos que levem a família, a escola e a comunidade a assumirem o seu verdadeiro papel neste processo. Neste sentido, Içami Tiba e Julio Aquino, afirmam que a ausência de limites, instituídas na educação familiar por pais demasiadamente tolerantes, fecunda conseqüências desastrosas, produzindo crianças indisciplinadas, agressivas, insolentes e que vivem conflitos internos demonstrando insegurança em tudo o que realizam. A indisciplina e a agressividade constituem um desafio para os docentes, representam um dos principais obstáculos ao trabalho pedagógico demonstrando a ausência de regras e limites por parte da criança. Necessitamos de uma postura compartilhada em relação à disciplina, investindo na prevenção. Pretende-se que a escola funcione através de espaços e tempos, geridos com critérios adequados à participação e ao diálogo entre os alunos e destes com os professores, onde o problema deve ser contextualizado, analisando as suas causas profundas e favorecendo a mobilização de ações alternativas.

Palavras-chave: Agressividade; Escola; Indisciplina.

Uma SURRA de EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS pra Você!

terça-feira, 25 de agosto de 2020

 III Curso de Atualização de Professores da Educação

Infantil, Ensino Fundamental e Médio


Como as neurociências podem contribuir para melhorar o processo ensino e aprendizagem? O conhecimento sobre funcionamento do encéfalo pode contribuir para beneficiar o processo ensino e aprendizagem?

As neurociências descrevem a estrutura e funcionamento do sistema nervoso, enquanto a educação cria condições que promovem o desenvolvimento de competências. Os professores atuam como agentes nas mudanças cerebrais que levam à aprendizagem (Coch e Ansari, 2009). As estratégias pedagógicas utilizadas por professores durante o processo ensino-aprendizagem são estímulos que produzem a reorganização do sistema nervoso em desenvolvimento, resultando em mudanças comportamentais (Guerra, 2011).

Neuroplasticidade

A neuroplasticidade é a capacidade que o encéfalo possui em se reorganizar ou readaptar frente a novos estímulos, sejam eles positivos ou negativos. As sinapses ou conexões entre os neurônios se modificam durante o processo de aprendizagem, quando há evocação da memória, quando adquirimos novas habilidades. Ao analisar os neurônios após um processo de aprendizagem, pode-se observar várias modificações estruturais que ocorreram, tais como o brotamento de espículas dendríticas, brotamento axonal colateral e desmascaramento de sinapses silentes. A neuroplasticidade possibilita a reorganização da estrutura do encéfalo e constitui a fundamentação neurocientífica do processo de aprendizagem. As estratégias pedagógicas devem utilizar recursos que sejam multissensoriais, para ativação de múltiplas redes neurais que estabelecerão associação entre si. Se as informações/experiências forem repetidas, a atividade mais frequente dos neurônios relacionados a elas, resultará em neuroplasticidade e produzirá sinapses mais consolidadas.

Aprender, entretanto, não depende só dos neurônios em suas redes neurais, das células da glia e do cérebro com seus lobos, mas, sim também, do estado de saúde em que a pessoa se encontra. Simplificadamente, existem cinco fatores que contribuem para um encéfalo saudável: (1) a prática regular de exercícios físicos que sejam prazerosos a quem os realiza. Estes exercícios podem ser caminhadas, dança, natação, musculação, etc...; (2) alimentação balanceada, incluindo proteínas, carboidratos, gorduras, sais minerais e vitaminas; (3) sono tranquilo, regular e satisfatório; (4) bom humor e otimismo ao se viver; (5) manter a mente em funcionamento, aprendendo algo novo a cada dia.


segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Diploma 'congelado' vira pesadelo para universitários na pandemia

Planos suspensos: Danila Martins da Cruz Silva, prestes a se formar em pedagogia, diz que, entre colegas, 70% perderam contratos de estágio

Foram meses de expectativas, decisões, espera da transição da vida de estudante para o mercado de trabalho. Pelos cálculos, aulas até julho e, depois, diploma na mão. Mas, para universitários dos últimos períodos das instituições públicas de educação superior, o isolamento social ultrapassou a barreira da falta de aula. O ensino remoto foi adotado apenas recentemente e, por isso, a sonhada formatura só deve ser possível quase um semestre mais tarde.

As consequências vão do adiamento de cerimônias à reprogramação de planos profissionais. Sem o canudo na mão, muita gente já perdeu emprego e a possibilidade de carteira assinada que marcaria o início de carreira. Um drama que atinge milhares de alunos em Minas Gerais.

Para se ter uma ideia, o último Censo da Educação Superior, divulgado ano passado com dados de 2018, mostra que, naquele ano, 27.746 mil alunos se formaram em instituições públicas de ensino superior mineiras. É desse contingente que sonhava fazer parte a estudante Maria Luíza Araújo de Moura, de 22 anos, do 8º período de pedagogia na Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg). Quando 2019 acabou, tudo parecia perfeitamente encaixado: ela encerraria a faculdade no meio do ano, ficaria noiva e tinha grandes chances de ser contratada na escola particular onde trabalhava. Um semestre depois, a estudante que tinha um contrato de estágio na escola onde atuava como auxiliar de sala numa turma de crianças de 2 e 3 anos viu o que era expectativa virar decepção.

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xCom pais cancelando matrículas e para aliviar o déficit financeiro, as quatro estagiárias e outros funcionários foram dispensados. “Ficou inviável nos manter, porque, teoricamente, não faríamos nada”, conta. A expectativa era continuar na escola, onde havia estudado quando pequena, e assumir em algum momento o cargo de docência. “Eu e uma colega estávamos esperando algumas aposentadorias e vendo oportunidade de cargo melhor com carteira assinada. A dispensa foi um baque. A gente nunca espera e conta com o dinheiro. Ia noivar, viajar, estava juntando dinheiro para o vestido da formatura...”O fim das aulas na Uemg está programado para outubro e, a partir desse momento, trabalho só com carteira assinada. Fica proibido assumir cargo de estagiária. A expectativa de voltar para a antiga unidade de ensino fica cada vez mais longe. Em março, quando as escolas fecharam, a universitária recebeu o salário do mês todo, ficando em aberto “pagar” os dias não trabalhados daquele mês quando as aulas presenciais retornassem quela época, achávamos que a situação duraria um ou dois meses, o que me dava a esperança de voltar antes de me formar e de continuar lá. Agora, me formo em outubro e provavelmente as escolas não reabrirão este ano. Minhas esperanças de voltar como estagiária e progredir foram podadas”, lamenta Maria Luíza.

Para o ano que vem, ela prevê um período ainda mais difícil, tendo que bater na porta de escolas ou esperar concurso público. “É pior para recém-formados, pois as escolas querem educadores com experiência”, diz. Na faculdade, as aulas on-line estão sendo dadas desde o último dia 27 de julho, mas somente às quartas-feiras. Três atividades gerais estão programadas para valer como pontos para todas as matérias e a monografia será apresentada nos primeiros dias de julho. 

Sem estágio remunerado nem perspectivas de sala de aula, ela terá agora que cumprir exigência da faculdade de um estágio no último semestre, com escolas fechadas. “A faculdade está cobrando estágio on-line. Ficamos perdidos, pois neste semestre o estágio seria na gestão e na coordenação da escola. É preciso arrumar escola e elas estão com as secretarias fechadas. A Uemg nos falou de três escolas, mas somos 120 alunos”, diz. 

Na UFMG, ensino remoto começou apenas no início do mês, e com falha no sistema oferecido aos estudantes, que repercutiu na internet
© Twitter/Reprodução da internet - 3/8/20 Na UFMG, ensino remoto começou apenas no início do mês, e com falha no sistema oferecido aos estudantes, que repercutiu na internet

Festa adiada 

Aluna do 8º período de pedagogia na mesma faculdade, Danila Martins da Cruz Silva, de 30, diz que só não perdeu o emprego por já ser também formada como professora de inglês, mas viu muitos colegas nessa situação. “Estão sucateando o ensino, que deveria ser prioridade. Entre os alunos do meu curso, 70% perderam emprego, por serem estagiários. O prejuízo não foi só emocional, mas também financeiro e para a carreira. Eram muitos profissionais esperando formação para assumir cargos nas escolas.”

Vida pessoal, profissional e acadêmica afetadas, sem contar a formatura em si, que teve de ser remarcada quatro vezes: para outubro, para o começo de 2021 (declinado por medo de as empresas do ramo ainda não terem autorização para funcionar), para o meio do ano que vem e, por último, para 18 de setembro de 2021. “É muito frustrante. Quando os formandos preferiram manter a cerimônia em outra data, ninguém achou que atrasaria tanto. Foi uma loucura alinhar a agenda de todos os fornecedores para outro ano. Mas desistir acarretaria perda financeira”, conta Danila, presidente da comissão de formatura. “Foi tudo muito incerto e é difícil lidar com o emocional de tantas pessoas que estão esperando. Aí, de repente, não tem formatura, não tem diploma, não tem festa...”

Com tantos desempregados, os formandos optaram por terminar de pagar as cerimônias mais próximo da data. “A ficha de que não íamos nos formar em julho caiu na mesma época das demissões. Foi um balde de água fria nos sonhos de todo mundo e em um semestre em que predominavam euforia e planos”, resume a ainda universitária Danila.

Barreira para trabalho

As universidades federais em Minas receberam apenas recentemente o aval de seus conselhos de ensino, pesquisa e extensão para iniciar as aulas remotas. Um semestre em atraso comprometeu não apenas cerimônias e festas, mas monografias e estudos de encerramento da graduação. Casos como o da estudante Ana Soares, de 25 anos, no último período do curso de jornalismo da UFMG. Ela não só teve a formatura adiada como, no meio da pandemia, se viu obrigada a mudar, do dia para a noite, o tema do trabalho de conclusão de curso (TCC). 

O plano de fazer videodocumentário, que seria filmado à noite, nos bares de Belo Horizonte, com vendedores ambulantes, deu de cara nas portas fechadas do comércio. “Não existe mais bar, não há  mais noite nem gente na rua. Remotamente e sem poder encontrar com o orientador para discutir saídas, foi ainda mais complicado”, conta. A saída foi se adequar ao cenário: o novo trabalho será uma publicação on-line sobre a pandemia. “Meu colega e eu nos adaptamos à nova realidade virtual e ao momento”, conforma-se.

Mas a mudança teve seu preço. E pago pela segunda vez: eles haviam trabalhado por mais de um ano no videodocumentário, que deveria ter sido apresentado no fim do ano passado. “Não conseguimos, pois perdemos todo o áudio. Este ano seria o renascimento do documentário, mas a pandemia deu rasteira de novo no projeto”, relata.

Uma frustração a mais para a estudante que, durante as duas semanas de aulas presenciais que teve este ano, alimentava a sensação de despedida da vida universitária. “Ir ao câmpus, conversar com amigos no hall da Fafich (Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas), tudo isso faz falta. Este último semestre não será na presença de ninguém. Na primeira aula on-line, semana passada, quando abri a tela do computador e vi a cara dos alunos e o professor, senti uma dor enorme”, confessa.

Como com os outros colegas que assistem ao diploma entrar em quarentena, para ela pandemia está mexendo com tudo, inclusive com a vida profissional. “Tinha a perspectiva de ser contratada em alguma empresa ou veículo já como profissional, sem precisar passar por estágio. Agora, estou tendo que fazer justamente um estágio.”

[NOTICIA1604864]